19 ago Amamentar é um ato de amor e ter uma rede de apoio é muito importante
Assim que meu filho nasceu, a vontade de amamentar foi enorme.
Depois que me tornei mãe, a minha prática pediátrica ficou mais completa, pois tive a oportunidade de vivenciar todos os sentimentos da maternidade.
No começo amamentar não foi nada fácil. Meu bebê teve um problema respiratório ao nascer e precisou receber oxigênio. Só consegui pegá-lo no colo e amamentar depois de três dias.
Retirava o leite materno no banco de leite, mas a quantidade era pequena e eu ficava angustiada, mesmo sabendo que era só o colostro (primeiro leite).
Quando finalmente o leite desceu, minhas mamas ficaram muito cheias, endurecidas e bem doloridas. Depois apareceram fissuras nos mamilos e, de novo, muita dor.
Na primeira consulta ao pediatra, o ganho de peso não estava adequado e meu coração ficou apertado, fora o cansaço e as poucas horas de sono.
Mas, tudo foi se resolvendo. Com uma rede de apoio, como a ajuda do meu marido, da minha família e da pediatra do meu filho.
Aos poucos, eu e meu filhote fomos entrando em sintonia, a dor passou, a mama cicatrizou, o ganho de peso normalizou e amamentar passou a ser uma experiência única que tenho saudades até hoje.
Mamães, tenham paciência, sejam persistentes, peçam ajuda e não deixem de vivenciar esse incrível ato de amamentar.