Alergias alimentares na escola: dicas de como evitar o contato acidental

Alergias alimentares na escola: dicas de como evitar o contato acidental

Se você é pai ou mãe de uma criança que tem alergia alimentar, existe uma grande preocupação na hora de mandar seu filho (a) para a escola ou creche, por conta de um possível contato acidental com os alimentos que possam desencadear reações alérgicas indesejáveis.

Por isso resolvi escrever esse post para dar orientações práticas de como evitar esse tipo de problema

Vários são os motivos para que contatos acidentais ocorram , as reações alérgicas podem acontecer por ingestão, contato com a pele ou inalação de vapores durante o cozimento dos alimentos.

Fique de olho nessas dicas para evitar reações alérgicas na escola:

– Na hora do lanche, a criança alérgica pode e deve socializar-se com os amigos, comer na mesma mesa e no mesmo horário, mas é importante tomar cuidado com a troca de lanches entre elas. Avise a professora ou o responsável pelas crianças na hora do lanche;

– Verifique se o lanche realmente não contém o alimento suspeito, é importante ler sempre os rótulos e saber sobre fontes ocultas, como por exemplo, leite de vaca, que pode estar presente em embutidos como linguiça ; ovo em empanados , tortas, macarrão; trigo em embutidos e temperos industrializados;

– Cuidado com a contaminação cruzada, ou seja, a criança tem contato com o alimento que causa alergia através de utensílios domésticos como colheres, garfos e copos que possam estar contaminados. Por isso a importância da higienização correta com água e sabão das mãos, da bancada e dos utensílios domésticos utilizados durante as refeições na escola.

Além de todos os cuidados nos horários das refeições no ambiente escolar ou na creche , a criança com alergia alimentar necessita ter um plano de emergência por escrito que deve ficar com a coordenação, onde informe quais os sintomas estão relacionados com a alergia alimentar e quais as medicações devem ser utilizadas caso ocorra uma ingestão acidental do alimento. Esse plano de emergência deve ser prescrito pelo médico pediatra ou alergista de acordo com cada caso.