Alergia a proteína do leite de vaca – dicas sobre a dieta

Alergia a proteína do leite de vaca – dicas sobre a dieta

A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) ocorre quando o sistema imunológico falha em desenvolver tolerância oral, resultando em reações de hipersensibilidade após o consumo do leite.

Tipos de APLV
  • IgE mediada: sintomas rápidos (em minutos até 2h), como urticária, vômitos e chiado no peito.
  • Não IgE mediada: sintomas tardios (horas ou dias), geralmente intestinais e de pele.
Tratamento dietético
É preciso excluir leite de vaca , seus derivados e preparações que contenham leite da alimentação da criança .
Ler rótulos com atenção é essencial – evite produtos que tenham a descrição: “contém leite de vaca ou pode conter leite de vaca”.
E a dieta da mãe que amamenta?
  • A mãe só deve excluir leite de vaca da dieta se o bebê tiver sintomas durante a amamentação.
  • Se a reação ocorre apenas após o bebê ingerir leite diretamente, a dieta materna não precisa ser alterada.
O que NÃO substitui o leite de vaca:
  • Leite de cabra ou ovelha.
  • Leite zero lactose.
  • Fórmulas parcialmente hidrolisadas.
  • Bebidas a base de soja.
  •  Leite vegetais de aveia, castanhas, amêndoa, coco – só devem ser utilizados no preparo de receitas.
  • Bebidas de arroz: não indicada para menores de 4 anos e meio devido a elevados níveis de arsênico.

 

Alimentação complementar a partir dos 6 meses para crianças com APLV:
Introduza alimentos potencialmente alergênicos como ovo, peixe, trigo, oleaginosas, um de cada vez, para observar melhor possíveis reações.

Fórmulas recomendadas para lactentes com APLV que não estão em aleitamento materno: 
  • Fórmulas extensamente hidrolisadas.
  • Fórmulas de aminoácidos.
  • Fórmulas com proteína isolada de soja (a partir de 6 meses).

 

* A escolha da fórmula adequada deve ser feita pelo pediatra ou alergista, conforme os sintomas e o tipo de alergia.