Alergia a pólens e o início da primavera, mito ou verdade?

Alergia a pólens e o início da primavera, mito ou verdade?

Estação das mais bonitas do ano, a primavera traz lindas flores, mas também o pólen e a alergia que vem por conta dele. Ainda mais em tempos de aquecimento global.

O pólen, pequeno e leve, produzido em grandes quantidades e carregado pelo vento entra em contato com a mucosa respiratória das pessoas alérgicas a ele e causam  uma inflamação local,  provocando os sintomas da rinite e conjuntivite, como espirros, coceira no nariz, olhos e garganta, congestão nasal, lacrimejamento e vermelhidão nos olhos. Alguns pacientes alérgicos a pólens também podem apresentar asma, com tosse, chiado e dificuldade respiratória.

Os pólens das gramíneas – alguns tipos de capim e grama – são a principal causa de alergia, principalmente o azevém, um tipo de capim. Eles são encontrados em várias regiões do Brasil, mas principalmente no sul do país.

As mudanças climáticas têm contribuído para o aumento da frequência desta alergia, pois as plantas crescem rapidamente e produzem mais pólens. O aquecimento global pode provocar um florescimento mais precoce e com isso a estação polínica começa mais cedo e se prolonga mais do que o habitual.

Infelizmente não existe prevenção para esta alergia, mas existe tratamento com  medicamentos antialérgicos para o controle dos sintomas e a possibilidade da utilização de vacinas de uso injetável (subcutânea) ou por via sublingual, sempre com a indicação e o acompanhamento de um médico alergista.