Qual o melhor repelente para o meu filho?

Qual o melhor repelente para o meu filho?

Para responder a essa pergunta, primeiro temos que ver qual a idade do seu filho. Depois levar em conta as substâncias ativas do repelente e o nível de tolerância da criança em relação a ele. Tanto os repelentes naturais como os sintéticos formam uma camada de vapor com odor sobre a pele. E é isso que afasta os insetos. Mas atenção: se mal utilizados, os repelentes podem ter efeitos tóxicos. Por isso você deve ler bem o rótulo e seguir sempre as recomendações do fabricante.

 

Os principais repelentes sintéticos no Brasil: 

  • Icaridina: vem da pimenta e é o mais potente de todos. A proteção dura até 10 horas. Mas só pode ser aplicado 1 vez ao dia. Tem em spray e em gel. A versão em gel é liberada para bebês acima de 6 meses;

  • DEET: é o mais comum e tem em loção ou spray. Quanto maior a sua concentração, maior o tempo de proteção. São indicados para maiores de 2 anos e duram até 2 horas. Mas pode ser usado, no máximo, 3 vezes ao dia. Já para os maiores de 12 anos a proteção dura cerca de 6 horas.

  • IR3535: para bebês acima de 6 meses e gestantes, com tempo de proteção curto, cerca de 3 horas. Também necessita de um número maior de aplicações para uma proteção eficaz.

Os óleos naturais – como os de soja, citronela e andiroba – são os mais antigos repelentes e têm uma eficácia razoável. Mas evaporam rápido e protegem cerca de 1 a 2 horas. Já o óleo de eucalipto/limão, formulado a 30%, mostrou uma eficácia comparável ao DEET 20%, com proteção mais prolongada, por cerca de 5 horas. E passou a ser o mais recomendado entre os óleos naturais para crianças acima de 3 anos.

Recomendações gerais:

  • Nunca use repelente antes dos 6 meses de vida. Para a proteção dessas crianças prefira mosquiteiros e telas de proteção;

  • A aplicação deve ser feita sempre por um adulto que deverá lavar as mãos logo após;

  • Por conta da toxicidade, aplique – no máximo – 3 vezes ao dia. E nunca nas mãos da criança!

  • Não passe repelente quando a criança for dormir, pois cobrir a pele durante o sono impede a evaporação, aumentando a absorção e o risco de toxicidade;

  • Não use ao mesmo tempo repelentes e protetores solares.